Para as mamães · Saúde

Vou colocar o DIU Mirena

Olá queridos meus!!!

Hoje  vamos falar de um mal que chega a muitas mulheres e que não há muito tempo atrás era dado como desconhecido pelos ginecolgistas, pois pasmem, para muitos era normal cólicas dilacerantes!!! Sim, meus caros isso mesmo!!! Quando era mais novinha, tipo uns 17 anos atrás me lembro como hoje… Me queixava de dores horríveis quando estava  mestruada, eram debilitantes. O meu ginecologia na época me passou buscopam para tomar, disse que eram dores normais e que com o tempo tudo iria passar… Ai ai se eu pudesse reencontrá lo…

Hoje com 37 anos, tenho marcas no corpo… em uma cirurgia de urgência, fizeram a retirada do ovário e trompa do lado direto. O ovário havia se rompido,a trompa tinha uma torção e por tanto necrosou. Isso foi no ano de 2013… No meio disso tudo veio minha filhinha de presente, isso, contrariando todas as expectativas de que um dia eu poderia engravidar novamente. Meus orgãos perto do útero (bexiga, intestino, tompas), tinham inúmeros focos de endométrio, quando a menstruação vinha todos os órgãos afetados doíam por que estavam afetados.

ENDOMETRIOSE

Doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga.

Todos os meses, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação. Em alguns casos, um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã da paciente sofrem com a doença.

É importante destacar que a doença acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente está na faixa dos 30 anos.

Hoje, a doença afeta cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e 30% tem chances de ficarem estéreis.

Tive minha filha em 2015, quando decidi realizar a histerectomia para a retirada do útero, afinal, não queria mais menstruar, não queria mais sentir tanta dor… A gravidez foi ótima, nada de anormal e as a mil maravilhas. A Talyta nasceu por meio de uma cesariana, tudo ocorreu perfeitamente  bem. Quando tudo passou, aí veio a aflição da volta dos ciclos mestruais. O ginecologista disse que iria melhorar bastante a intensidade das dores, mas passado 1 ano e meio começaram as dores dilacerantes de novo e voltamos à estaca zero. Como tratar?

Hoje estou com um cisto de 5 cm de diâmetro  e estou tratando com o Ciclo 21 sem interrupções para vê se ele diminue. Mas sugerí a  minha ginecologista a colocação do DIU, pois o remédio me dá muiiiiiitas dores de cabeça e outros sintomas colaterais desagradáveis. Ela achou uma boa ideia uma vez que vai tratar de fato a endometriose, fazer a reposição hormonal, dimunuir o cisto e não vou menstruar… #GLÓRIAAOPAI !!!!!

Então vou fazer a colocação do DIU mirena… Fiz a primeira consulta de avaliação e já estamos nos preparativos. Logo, logo volto para  resumir como foi a colocação. Esperamos não ter intercorrência alguma e que não haja rejeição por parte do meu organismos.

Beijos amores!!!!

 

Deixe um comentário